No dia 8 de março, celebramos o Dia Internacional da Mulher, uma data que vai muito além de homenagens: é um marco na luta por direitos, igualdade e reconhecimento. Essa data tem origem em um dos episódios mais marcantes da história das trabalhadoras: a greve das operárias têxteis de Nova York, em 1857, que protestavam contra as péssimas condições de trabalho e foram brutalmente reprimidas. Mais tarde, em 1910, a II Conferência Internacional das Mulheres Socialistas, realizada em Copenhague, oficializou o 8 de março como um dia de luta por melhores condições e igualdade para as mulheres.
Ao longo dos anos, conquistas como o direito ao voto, a ampliação da participação no mercado de trabalho e as legislações que protegem contra a violência de gênero demonstram avanços significativos, mas a batalha pela equidade ainda continua. Mulheres seguem enfrentando desafios, como a desigualdade salarial, a sobrecarga do trabalho doméstico e a necessidade de ocupar mais espaços de liderança e decisão.
No Brasil, a luta feminina tem nomes e momentos históricos de grande relevância, como o movimento sufragista, que garantiu o direito ao voto em 1932, e a criação da Lei Maria da Penha em 2006, um marco no combate à violência contra a mulher.
Neste dia de reflexão e mobilização, reafirmamos nosso compromisso com a valorização e o respeito às mulheres em todos os âmbitos da sociedade. Defendemos a construção de um ambiente mais justo, onde a equidade de gênero seja uma realidade e não apenas uma aspiração.
Que o 8 de março nos inspire a continuar avançando, a lembrar das que vieram antes de nós e a lutar por um futuro em que todas as mulheres tenham seus direitos plenamente garantidos.
Pela igualdade, pelo respeito, pela justiça!
